sexta-feira, 25 de setembro de 2009

100 anos de Joaquim Nobre

Joaquim Nobre, histórico massagista do Marinhense, homenageado aos 100 anos

Joaquim Nobre, antigo massagista do Atlético Clube Marinhense, é quarta-feira homenageado por um grupo de cerca de duas centenas de amigos, no dia em que completa 100 anos de vida.

“Ele tem casos de recuperações extraordinárias e no início os médicos chamavam-lhe curandeiro. Mas depois reconheceram o seu valor e era sempre chamado por eles para tratar os casos complicados”, recorda o sobrinho, José Vargas, um dos elementos da comissão organizadora da homenagem.

De origens humildes, Joaquim Nobre “foi um massagista que, saindo do nada, com muito trabalho, conseguiu ser um massagista conhecido e+m muito lado”, sobretudo nas décadas de 60 e 70.

“Fiz-lhe um jantar quando fez 80 anos, a pensar que era o último. Fiz outro aos 90, com familiares. E agora, que quase nem familiares tenho, aos cem anos, decidimos alargar a homenagem a centenas de amigos que ele tem na Marinha Grande”, explica José Vargas.

Joaquim Nobre trabalhou em recuperação física até aos 90 anos e, ao longo da carreira, tratou de “centenas de pessoas, não levando dinheiro nenhum aos pobres e necessitados. Foi um homem grande, com uma mãos extraordinárias”, reconhece o organizador da homenagem, lembrando que o trabalho está publicamente reconhecido: “Na Marinha Grande já há uma rua com o nome dele”.

Sempre fiel ao Marinhense, clube de que é sócio número um e onde jogou futebol, Joaquim Nobre trabalhou num indústria da cristalaria até aos 40 anos, quando um problema nas mãos lhe antecipou a reforma.

Entre a sua formação como massagista, conta-se a aprendizagem com Manuel Marques, famoso massagista do Sporting.

1 comentário:

Anónimo disse...

Parabéns para este grande senhor da Marinha Grande que muito fez pelo futebol do Marinhense e de outros clubes!! Bem haja!e